Abaixo o link do artigo "Não existe apenas uma língua" na integra.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Educação a mercê ou a vossa mercê?
Os últimos relatos sobre a polêmica dos livros destinados aos alunos da rede pública fornecidos pelo governo têm gerado um "desconforto social". Heloísa Ramos, autora dos livros, mostra como correto o uso escrito do português coloquial.
O artigo "Não existe apenas uma língua", de autoria de Maurício Dias, colunista da Carta Capital (edição de 23/05/2011) mostra as deculpas esfarrapadas dadas pelas autoridades de ensino. Chegam a comparar a Finlândia, país de PRIMEIRÍSSIMO mundo, dizendo que lá é permitido o uso coloquial do idioma.
Oras... que pecado capital comparar Europa com América do Sul!
A autora trata como "adequação" e "inadequação" da norma culta. Entretanto, se dissermos às crianças que "tudo bem elas escreverem errado", elas aprenderão e utilizarão dessa forma. Outra coisa é explicar a um adolescente, com o básico da educação, que até poderá entender essas tais adequações.
Por último, creio que o governo está moldando a classe baixa da forma que deseja, a deixando sem instrução, sem conhecimento, sem cultura e alienada, para que casos como Palocci não tenham impacto.
PS: Ai de nós no futuro, que precisaremos de médicos, advogados, contadores, professores, escriturários que estão em fase de aprendizagem...
terça-feira, 3 de maio de 2011
Retorno
Após algum tempo de ausência, me veio uma vontade de blogar e atualizar esse humilde diário eletrônico.
Com vários assuntos relacionados à política, aquele que vem me deixando mais pensativa, é sobre a suposta morte de Osama bin Laden.
É notável que os EUA lutam contra o terror e que querem acabar com todos os líderes terroristas. Mas será que é certo eles se acharam superiores à ONU, aos Direitos Humanos e sairem matando apenas com o julgamento ideológico?
Como todo trâmite júridico e legal para condenar uma pessoa a morte, é necessário a constituição de um Tribunal, elencar provas, testemunhas, tanto de acusação quanto de defesa, para condenar ou absolver o réu.
Não sou a favor do terrorismo e não defendo Osama bin Laden, mas como uma futura jurista, tenho que pensar, além dos Direitos Humanos, na legislação do meu país e não deixar de lado os Tratados Internacionais.
Na Declaração Universal dos Direitos Humanos está disposto no artigo XI:
"1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias a sua defesa."
Que fique a mensagem para ser refletida, contestada e contrariada.
Uma ótima terça-feira.
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